PLOURINHO DE AMARES

 

CRUZEIRO DE AMARES

 

IGREJA MATRIZ AMARES

     

Datado de 1693, está localizado na Rua José Alves Leite, anteriormente denominado Lugar do Pinheiro Manso, foi durante anos, local de passagem obrigatória das procissões, em especial a majestosa procissão do Corpo de Deus.

Foi erguido no século XVII.  Encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 16 de Outubro de 1910.[1]  Do Pelourinho original já só existe um fragmento, que não se encontra em exposição pública. A base encontra-se junto do antigo edifício da câmara, atual biblioteca municipal

 

Datado de 1693, está localizado na Rua José Alves Leite.

Anteriormente denominado Lugar do Pinheiro Manso, foi durante anos, local de passagem obrigatória das procissões, em especial a majestosa procissão do Corpo de Deus.

 

Outrora construída sob a designação de «Capela do Bom Pastor» data de 1705, « ESTA CAPELLA MANDARÂ FAZER OS IRMÃOS DA I.de DE N.S.DO SOCORRO», dizeres que foram mutilados pelo tempo mas que ainda hoje são visíveis no cimo da porta principal.

Na parede lateral direita, da Capela-Mor, surge uma outra inscrição gravada em pedra, com o seguinte texto: «ESTA CAPELLA-MOR MANDOU FAZER O ABB.e MARCOS DE SOUSA COELHO P.a O QUE LHE DEIXA 4 MEDIDAS 2 DE ALVO E MAIS 2 ESTAS NA FREG.a D QUAIRAS LUGAR DO OUTEIRO DIZEMADOS-1704».
Acabou por ser ampliada e restaurada em 1936, passando a ser considerada Igreja Matriz.


DOM GUALDIM PAIS

 

Filho de Paio Ramires e de Gontrode Soares, nasceu, em 1118.

Foi criado no mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e ficou muito cedo ao serviço do futuro Rei, D. Afonso Henriques, combatendo ao lado dos seus irmãos de armas, os cavaleiros Mem Ramires e Martim Moniz, em todas as batalhas contra os Mouros para conquistar o reino. Torna-se ilustre durante a tomada de Santarém, em 1147, e durante a de Lisboa, em 1149, antes de embarcar para a Palestina, onde militou durante cinco anos como Cavaleiro da Ordem dos Templários tendo participado no Cerco de Gaza, em 1153.

A sua imponência e o seu porte de guerreiro e de chefe realçam ainda mais o prestígio que lhe conferem as suas extraordinárias qualidades de combatente e de organizador. A sua estadia no Oriente permitiu-lhe aperfeiçoar a sua já comprovada experiência militar e, quando regressa da sua Cruzada, conhece já a missão que o espera. Em 1157, é nomeado o quarto Grão-Mestre da Ordem do Templo em Portugal, na época, sediada em Braga.
Em 1160, Gualdim Pais financia a construção do Convento de Cristo e do Castelo de Tomar, que passa a ser o Quartel-General dos Templários em Portugal. É aí que se estabelece em 1162. Participou também na iniciativa de construção dos Castelos de Almourol, de Idanha, de Ceras, de Castelo Branco, de Monsanto e de Pombal. Instala-se em Pombal, em 1174.
Em 1190, Tomar foi cercada pelos Almorávidas sob o comando do Rei de Marrocos, Yusuf I, mas Gualdim Pais conseguiu defender o Castelo contra forças bastante superiores, impedindo assim a invasão do norte do Reino por essa região.

Morreu em Tomar durante o ano de 1195. Repousa na Igreja de Santa Maria do Olival, em Tomar, onde uma estela mural cobre um nicho que contém as cinzas do cavaleiro.




POVOADO DA SANTINHA

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/57/Escava%C3%A7%C3%B5es_1994_1.jpg  

Denominado também como a «castro da Santinha ou monte de castros», ergue-se a 195 metros acima do nível médio das águas do mar, e caracteriza-se por ser uma zona abundante em granito.
Foi uma zona habitacional durante os finais da Idade do Bronze, no século X AC, que se verificou a primeira ocupação efectiva do Monte da Santinhae mais tarde, em plena época Romana.


Daqui advêm importantes achados arqueológicos, já estudados, (Cunha:1943) e (Bettencourt:1995), entre eles cerâmicas, bronzes e vários objectos que testemunham a habitabilidade de outrora, justificada pela visibilidade que permite, pelo Vale do Cávado. Nas imediações deste local existiam bosques, compostos por árvores da floresta climática e ribeirinha (Amieiro, Amieiro-negro, Buxo, Freixo, Pinheiro Bravo, Sabugueiro e Salgueiro) e campos agrícolas (de trigo, milho miúdo, favas e Brassica).

Nas diversas fossas abertas na necrópole, aquando das escavações de 1993 e 1994, surguiram um grande número de sementes de cereais, crucíferas e leguminosas, a profusão de vasos cerâmicos de fabrico grosseiro, de grande e média dimensão, e os fraguementos de grandes moinhos manuais, que permitiram admitir que esta zona teria funcionado como área de armazenagem e transformação de produtos agrícolas. Foram ainda encontrados outro tipo de estruturas e de artefactos, nomeadamente pavimentos, um número reduzido de fossas, uma sepultura, espólio cerâmico e louça fina.

O conjunto de resultados obtidos nas escavações efectuadas, apesar de pouco exuberantes, tornam este povoado de grande importância para o estudo do povoamento dos finais da Idade do Bronze, na medida em que testemunham uma modalidade de ocupação do território até à data desconhecida - a ocupação de cabeços de baixa altitude conectados com grandes bacias fluviais.

"O Povoado da Santinha, Amares, Norte de Portugal, nos finais da Idade do Bronze" Ana M. S. Bettencourt 2001




CAPELA NOSSA SENHORA DA PAZ

 

A capela de Nª Srª da Paz está situada no denominado monte da Santinha, sobranceiro à vila de Amares, com excelente vista sobre o vale do Cávado.

Ocupado desde tempos remotos, foi visto pelos habitantes do vale como um local de culto e fé conforme descrição inserta nas Memórias Paroquiais de 1758:

“ chamado Crastos de Amares que no alto delle se acha hum pillar quadrado de doze palmos e pedra tosca levantado sobre huma penha, a cujo sitio chamam os moradores desta freguezia de Santunha. E havendo pessoas que passam de noventa annos não se acordam nem ainda de ouvida de que servisse o tal pillar. E porque no alto delle se acha por forma que mostra tem em si alguma couza engastada persuado-me que nelle estaria alguma imagem ou braço de cruz”.

No início do século XX começou a ser construída uma capela que esteve vários anos inacabada e ao abandono. Porém, nos finais da década de cinquenta verificou-se uma grande vontade colectiva de terminar a obra e, os homens e mulheres de Amares, liderados pelo Dr. Aristides Marques Vilela, deitaram mãos à obra e inauguraram a capela no segundo domingo de Julho de 1960.




CRUZEIRO N. SR. DESAMPARADOS

 

 AUDITÓRIO CONDE FERREIRA

 

 FORAL 500 ANOS

         

Cruzeiro setecentista em granito com cruz simples e representação de Cristo.

  Antiga escola primária, transformada em auditório para atividades culturais com capacidade de 140 lugares.  

 Foral 500 Anos - Amares


MONUMENTO AUTARCA

 

 

 

 

       

     

 

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